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1 de outubro – Dia do Idoso

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1 de outubro de 2013

A preocupação com questões relacionadas à qualidade de vida está cada vez mais frequente. Preocupação que já está refletindo nas estatísticas relacionadas à longevidade, que antes era de 65-70 anos (terceira idade) e, hoje, já está a partir dos 80 anos (quarta idade). Quarta idade é um termo bastante utilizado nos últimos tempos, devido ao significativo aumento do número de centenários.

É fato de que envelhecer é um processo natural da vida, porém é necessário refletir de que maneira chegar à melhor idade. Fatores como boa alimentação, prática de exercícios físicos e cuidados especiais com a saúde, como visitas frequentes ao médico, são fatores que contribuem para o bem-estar do idoso e permitem que ele chegue até a quarta idade com saúde e independência.

É importante lembrar que nesta fase da vida a frequência dos problemas de visão são maiores, por isso a Cerpo alerta a todos que estão entrando na melhor idade, que façam exames oftalmológicos periódicos. Conheça algumas doenças oculares comuns a partir dos 50 anos de idade:

CATARATA 

O que é catarata?

Mais presente em pessoas acima dos 50 anos, a catarata é um processo natural do envelhecimento. O cristalino, camada do olho responsável pela convergência dos raios luminosos, é um tecido que aos poucos fica opaco, em tons leitosos. Esse processo atrapalha a passagem de luz e, assim, a formação da imagem na retina. No entanto, em outros casos, ela pode ser provocada por outros fatores como hereditariedade, traumas, o uso de corticoides e doenças como o diabetes.

Tipos

Catarata congênita: opacidade do cristalino desde o nascimento.

Catarata traumática: provocada por algum acidente ocular.

Catarata senil: processo natural de envelhecimento, podendo ocorrer a partir dos 50 anos de idade.

Sintomas da catarata

Os sintomas mais comuns da catarata são visão borrada, ofuscamento, cores menos vivas, baixa visão noturna e até mesmo visão múltipla. A pessoa com catarata está frequentemente reclamando do grau de seus óculos e das lentes de contato.

Tratamentos

O tratamento da catarata tem o objetivo de melhorar a visão do paciente. Para isso, pode ser receitado óculos, mas o efeito é transitório. A solução definitiva para a catarata está na cirurgia ocular com retirada do cristalino e implante de lente intraocular (LIO).

GLAUCOMA

O que é glaucoma?

Glaucoma é o aumento da pressão dentro dos olhos que pode causar a perda das fibras que formam o nervo óptico. A pressão pode comprimir os vasos sanguíneos que alimentam os olhos, fazendo com que as células nervosas da retina e do nervo óptico comecem a morrer. Se não for tratada, pode levar à cegueira.

Sintomas do glaucoma

Na maioria das vezes, o glaucoma não tem sintomas. Desenvolve-se lentamente, com o passar de meses a anos, sem a pessoa se dar conta da perda da visão. Algumas pessoas podem ter sintomas vagos, como troca frequente de grau dos óculos, dificuldade de se adaptar ao escuro, perda de visão lateral ou embaçada, entre outros.

Tratamentos

O glaucoma é crônico: dura toda a vida. Quanto mais rápido se descobrir e tratar a doença, menor será a perda. Por isso, para manter a pressão intraocular sob controle, os tratamentos são contínuos e envolvem colírios, comprimidos ou cirurgias para glaucoma.

Apesar de tudo, o melhor tratamento é a prevenção. Basta um exame simples e indolor, realizado por oftalmologistas para medir a pressão ocular.

RETINOPATIA DIABÉTICA

O que é Retinopai Diabética?

É a manifestação ocular mais importante do diabetes mellitus, e uma das principais causas de cegueira do mundo. Quanto mais tempo de diabetes, maior a chance de ter a retinopatia. Essa doença pode ser detectada precocemente nos pacientes que fazem exame da retina regularmente (fundo de olho e mapeamento de retina) e, tratada adequadamente quando diagnosticada. Esses exames necessitam serem feitos com a pupila dilatada para uma maior precisão e eficácia diagnóstica.

Sintomas

O paciente com retinopatia diabética pode não perceber nenhuma alteração da visão e ter uma retinopatia avançada. Quando a baixa de visão é notada, normalmente a doença já atingiu a região mais nobre da visão, a mácula.

Tratamentos

Devido a essas características é fundamental que todo paciente diabético seja orientado a procurar avaliação oftalmológica para detectar precocemente a retinopatia. O clínico geral, o endocrinologista, o cardiologista, o oftalmologista e todos os profissionais que tratam os pacientes diabéticos devem orientá-los a fazerem avaliações retinianas periódicas. Se você for diabético, pergunte a seu médico sobre a retinopatia e peça-lhe que o encaminhe a um oftalmologista.

Importante: é muito importante o controle glicêmico adequado para retardar o aparecimento da retinopatia e diminuir sua gravidade. Os diabéticos são mais propensos a ter hipertensão arterial (pressão alta), que necessita ser bem controlada para não piorar a retinopatia diabética. Todo paciente com retinopatia diabética necessita de fotocoagulação (raio laser), tratamento reconhecido mundialmente como o único método eficiente há mais de 30 anos. A fotocoagulação deve ser iniciada tão logo seja feito o diagnóstico de retinopatia diabética  para se evitar a cegueira.

 DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE 

O que é Degeneração macular relacionada à idade?

É um processo degenerativo da retina, que atinge a região macular, levando a uma baixa de visão importante e, muitas vezes irreversível. É uma das principais causas de cegueira do mundo, em pessoas com mais de 60 anos, ocasionando uma importante diminuição na qualidade de vida de seus portadores.

Sintomas

Os primeiros sintomas são embaçamento na visão e distorção das imagens e das linhas, ocasionando dificuldade na leitura e na realização de trabalhos manuais. Na fase mais avançada ocorre perda visual acentuada, com dificuldade para realizar atividades habituais com atravessar ruas, utilizar transportes coletivos, dirigir, passando a depender cada vez mais de outras pessoas.

Sintomas

Uma avaliação oftalmológica inicial é importante e, deve sempre ser feita com a dilatação da pupila. O especialista em retina poderá solicitar alguns exames, com eventual utilização de contrastes e fotografias do fundo de olho. A finalidade desses exames é caracterizar a fase da doença e, estabelecer o tratamento mais adequado. Existem possibilidades de tratamento clínico, medicamentoso, aplicações de laser e, cirúrgico.

Importante: o principal cuidado com os pacientes diagnosticados é seu seguimento periódico e, a orientação adequada sobre a evolução da doença.



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