Sustentabilidade não é assunto só de governos ou empresas. Afinal, o termo significa a capacidade de suprirmos as necessidades da nossa geração, sem comprometer a capacidade de atender às futuras gerações. Cada um de nós tem o seu papel de garantir a sustentabilidade do planeta.
São claros os sinais de degradação que o planeta vive em função do desenvolvimento econômico e do estilo de vida das populações. Fica a pergunta: até que ponto os nossos hábitos devem comprometer o poder da natureza de renovar seus recursos?
Por exemplo: a água. Apesar de a Terra ser conhecida como planeta azul, somente 1% da nossa água está disponível para uso. Boa parte está poluída pela ação do homem, com o descarte de material tóxico e lixo em rios e mananciais. Até o óleo de cozinha jogado no ralo da pia é um grande vilão. Do restante, 97% é água salgada, dos oceanos e mares, e 2% está armazenada nas geleiras, em lugares quase inacessíveis.
Em suma, para termos desenvolvimento sustentável precisamos, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem, os famosos três “Rs”.
Cada cidadão consciente deve fazer a sua parte e cobrar ações eficazes e fiscalizadoras dos governantes.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 3,9 bilhões de pessoas podem sofrer com a falta de água até 2030. Isso significa 47% da população mundial estimada. Se os estudos se comprovarem, a água será a principal disputa no planeta nos próximos 50 anos.