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De olho no glaucoma

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26 de maio de 2014

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda principal causa de cegueira no mundo. O diagnóstico precoce é fundamental para o controle da doença. A CERPO aproveita o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, em 26 de maio, para alertar sobre os perigos dessa doença por meio do artigo do especialista Dr. Luiz Alberto Melo.

Qualquer indivíduo pode desenvolver a doença, independentemente de faixa etária, raça, com ou sem parentes portadores da doença. No entanto, o tipo mais comum de glaucoma é bem frequente em indivíduos com mais de 40 anos de idade, da raça negra ou com algum parente com a doença, especialmente se o parentesco for de primeiro grau.

O QUE É

Doença do nervo óptico (neuropatia óptica), o glaucoma desenvolve-se, na maioria dos casos, devido ao aumento da pressão dentro do olho, provocando a redução da visão. Se não tratado, pode culminar em cegueira irreversível. Numa parcela menor de portadores que apresenta pressão intraocular dentro dos limites, a doença pode ser ocasionada por outros fatores, como, por exemplo, a redução da quantidade de sangue (fluxo sanguíneo) que chega ao nervo óptico.

PRINCIPAIS SINTOMAS

Sabe-se que existem diversos tipos de glaucoma. O mais frequente é o glaucoma primário de ângulo aberto, responsável por cerca de 80% dos casos. Nesse tipo, os sintomas surgem somente na fase terminal e o principal é a redução da visão, que se inicia pela periferia, alastrando-se até a parte central do campo de visão. Desse modo, o portador normalmente percebe a doença quando ela está no estágio avançado. Outros tipos de glaucoma, como o primário de ângulo fechado, podem provocar aumento súbito e intenso da pressão dentro do olho. Quando essa pressão atinge valores muito altos, o portador pode notar vermelhidão ocular e sentir dor, visão muito turva e sensação de náusea (podendo ter vômitos).

TRATAMENTO

Com o objetivo de reduzir a pressão ocular e, consequentemente, a progressão da doença, o tratamento é iniciado com medicamentos, em geral, na forma de colírio. Pode ser necessário mais de um tipo de colírio para que se obtenha uma redução satisfatória da pressão dentro do olho. É importante usar regularmente o medicamento indicado para o controle efetivo da pressão ocular. O portador de glaucoma não consegue, na maioria das vezes, sentir a redução da pressão dentro do olho, que é detectada de modo acurado somente com o uso de equipamentos médicos.

Se os resultados do tratamento medicamentoso não forem satisfatórios, é indicada a cirurgia. O tipo e o estágio de glaucoma determinarão qual será a melhor técnica cirúrgica: métodos convencionais ou a laser. Podem, ainda, ser necessárias mais de uma cirurgia para se obter o resultado adequado.

Dicas

- Mesmo sem queixas de dores oculares, pessoas com mais de 40 anos de idade devem consultar-se com o oftalmologista periodicamente, para, quando for o caso, detectar o glaucoma na sua fase inicial.

- Portadores de glaucoma devem usar regularmente o medicamento prescrito, e o tratamento não deve ser interrompido ou modificado sem supervisão médica.



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