O Dia do Idoso, comemorado em 1º de outubro, chama atenção para
saúde e qualidade de vida dos mais velhos
Já ouviu falar no envelhecimento da população? Esta é uma realidade não só no Brasil, como no mundo todo. O número de pessoas acima dos 65 anos de idade cresceu 26% entre 2012 e 2018, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2042, a projeção é de 57 milhões de idosos no País, 24,5% do total de habitantes. Por isso, falar sobre os cuidados e bem-estar dos idosos é assunto sério e importante para todos.
Um dos contratempos mais comuns nesta faixa etária são as quedas, que acontecem, muitas vezes, dentro de casa. Como aponta o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, estima-se que há uma queda para cada três indivíduos com mais de 65 anos. Dentre os mais idosos, com 80 anos ou mais, 40% sofrem com este tipo de acidente por ano.
“Entre as diversas causas, podemos destacar problemas na visão. Por exemplo, a catarata e a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) são doenças comuns em idosos, e que podem prejudicar a mobilidade, mesmo em ambientes controlados, afetando a qualidade de vida do indivíduo”, explica o Dr. Mauro Campos, diretor médico do H.Olhos.
Prevenção
A principal forma de prevenção é reduzir os fatores de risco que possam ocasionar uma queda. Entre eles, estão:
• Prática de exercícios que fortalecem a musculatura e dão mais equilíbrio;
• Criar um ambiente seguro em casa, considerando deixar o máximo de espaço livre para caminhar, uso de tapetes emborrachados, tirar pequenos objetos, fios ou extensões elétricas do caminho, boa iluminação e uso do corrimão e fitas antiderrapantes nos degraus das escadas;
• Redobrar a atenção com a saúde, realizando consultas médicas regulares.
“Visitas anuais ao médico oftalmologista podem assegurar uma melhor qualidade de vida para o idoso, prevenindo e corrigindo problemas que acometem a visão, diminuindo os riscos de acidentes e quedas, muitas vezes permitindo que o paciente volte a enxergar normalmente e adquira novamente sua autonomia”, finaliza o Dr. Campos.