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Saúde da mulher em qualquer idade

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8 de janeiro de 2014

Sem perder a postura em cima do salto alto, a mulher moderna divide-se em diversas atividades. Esse acúmulo de funções resulta numa rotina estafante com a adoção de hábitos nem sempre saudáveis. Como cuidar da saúde neste caso? Para ajudar as mulheres a enfrentarem este grande desafio e a viver bem em todas as fases de sua vida, a CERPO procurou a consultoria da reconhecida endocrinologista Sylvia Giotto Abdian.

Hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividades físicas regulares bem orientadas são fundamentais para o crescimento e o bom desenvolvimento do ser humano. A ingestão de grande quantidade de frutas, verduras, legumes, grãos, fibras, proteínas (como carnes vermelhas, peixes, frango, ovos, leite e seus derivados) e a redução de carboidratos (como pão, arroz, batata, mandioca e outros farináceos) e de gordura são importantes a vida toda, pois previnem obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial e o aumento do colesterol, fatores que acarretam doenças cardiovasculares e cânceres.

Dos 10 aos 20 anos de idade, ocorrem as grandes mudanças físicas no corpo humano. Neste período, devem ser tomados cuidados em relação aos transtornos alimentares (compulsão alimentar), que podem levar à obesidade ou à anorexia.

A orientação sexual é outro ponto importante para a maturidade da mulher. Os pais devem levar a filha adolescente ao ginecologista e/ou ao hebiatra (especialista em medicina da juventude) para orientá-la quanto ao uso de anticoncepcionais e preservativos, para prevenir não só gravidez indesejada como também doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Nesta fase da vida, os pais devem se aproximar mais das filhas para garantir o sucesso no processo de evolução da maturidade. Devem ser reforçadas as vacinas de coqueluche , tétano e, eventualmente (verificar com o médico), de hepatite B.

Dos 20 aos 30 anos de idade – A mulher adquire hábitos saudáveis para a vida inteira

A avaliação ginecológica deve ser realizada anualmente. Mulheres com vida sexual ativa devem ficar atentas a sintomas que se manifestam nos órgãos genitais e procurar, se necessário, tratamento imediato, além de tomar vacinas contra hepatite B. Refeição balanceada e atividade física regular ajudam a prevenir a obesidade. Atenção com a postura para não comprometer a coluna. É importante realizar o autoexame nas mamas três dias antes da menstruação. Os cuidados com a pele devem ser realizados à noite para permitir boa lubrificação e maciez.

Dos 30 aos 40 anos de idade – A mulher divide-se entre a atividade profissional e o cuidado com a família

Com mais facilidade de ganhar peso, é necessário que a mulher mantenha bons hábitos alimentares e atividades físicas, evitando, com isso, o aparecimento de doenças hereditárias relacionadas ao excesso de peso (como, por ex., diabetes mellitus, hipertensão arterial e aumento de colesterol). Também são importantes ações como: ingerir bastante água, em média 2 litros por dia; aumentar a ingestão de cálcio; tomar banho de sol por 20 a 30 minutos por dia sem o uso de protetor solar para prevenir a osteoporose; consultar-se anualmente com o ginecologista, dando atenção especial às mamas; fazer o controle de exames laboratoriais, tais como glicose, colesterol, triglicéride, etc.; usar filtro solar para prevenir manchas na pele, que podem evoluir para câncer; e manter a pele limpa e hidratada.

Dos 40 aos 50 anos de idade – A mulher está profissional e emocionalmente estabilizada

A partir dos 40 anos de idade, o metabolismo da mulher fica mais lento e as necessidades calóricas diminuem em média 2% ao ano. Portanto, devem ser redobrados os cuidados com a alimentação e com a prática de atividades físicas. Podem surgir sintomas de menopausa (como irregularidade menstrual, oscilação de humor, tendência à depressão, entre outros). Deve-se ingerir muita água e alimentos ricos em cálcio e em ferro para prevenir a osteoporose e a anemia, usar filtro solar diariamente e redobrar os cuidados com as mamas. O início da reposição hormonal deve ser discutido entre médico e paciente.

Dos 50 aos 60 anos de idade – A mulher sente que está envelhecendo, e não deve se entregar à depressão

As alterações oftalmológicas (catarata, glaucoma e defeitos de refração) tornam-se mais frequentes nesta fase, sendo necessária avaliação constante. É preciso fazer dieta com bastante fibra, ferro, cálcio, carne branca e peixe; tomar banho de sol, mas sem exposição excessiva; realizar exames de sangue periodicamente, avaliação ginecológica, colonoscopia (exame que pode detectar precocemente o câncer de intestinos) e densitometria óssea anualmente. Também é necessário consultar um dermatologista para o acompanhamento as manchas de pele que podem surgir. Ainda, é recomendável ler, estudar e treinar a memória a fim de preservá-la.

Após os 60 anos de idade – A mulher está, normalmente, com a rotina mais tranquila

Nesta fase, aumentam os riscos de glaucoma, catarata, osteoporose, doenças osteoarticulares, diabetes, hipertensão, etc. Todos os cuidados anteriormente relacionados devem ser seguidos. Após os 65 anos de idade: vacinar-se contra gripe e pneumonia; tapetes e móveis devem ser retirados da passagem, evitando o risco de fraturas por queda; reservar um período, à tarde, para repousar ajuda a repor as horas de sono, em geral, reduzidas durante à noite; continuar realizando exames periódicos, laboratoriais, mamografia, densitometria, entre outros; manter sempre boa alimentação, atividades físicas próprias para a idade e exposição solar de maneira correta.



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