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Síndrome do ninho vazio

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10 de agosto de 2015

É natural os pais sentirem solidão quando os filhos ficam independentes e saem de casa. Mas a persistência desse sentimento pode levar à depressão. Entenda o processo denominado Síndrome do ninho vazio.

Mudanças fazem parte do ciclo da vida e são necessárias para que ocorra crescimento pessoal. Mas será que é fácil enfrentar os sentimentos que elas provocam? E se essas mudanças envolvem os filhos? Apesar de os pais desejarem que eles tenham uma vida de conquistas e vitórias e sejam felizes, no momento que eles criam independência, começam a bater as asas e deixam o aconchego do ninho, muitos pais se sentem tristes, sozinhos e abandonados. Sem perceber, eles sofrem da Síndrome do ninho vazio.

Antes visto como um problema restrito ao universo materno, hoje, com a participação ativa dos pais na vida dos filhos, os homens passaram a relatar a mesma dificuldade, muitas vezes, de forma até mais intensa do que sentem as mulheres. “Além de não conseguirem expressar com facilidade seus sentimentos, os homens ainda sofrem a cobrança de se manterem fortes, desse modo, eles demoram em perceber os sintomas e buscar ajuda”, analisa a psicóloga Dra. Jaqueline de Matos Nascimento.

O apego exagerado aos filhos também pode desencadear a síndrome, podendo ter início logo após o nascimento do filho. “Apesar de não ser uma doença física, mas um transtorno psicológico, em alguns casos, pode levar à depressão, a crises de ansiedade ou, até mesmo, problemas clínicos”, previne.

A Dra. Jaqueline de Matos lista os sintomas e dá dicas de como enfrentar essa fase de mudança: 

SINTOMAS 

  • Sentimento de solidão, de não ter mais utilidade;
  • Tentativa de controlar a vida do filho mesmo à distância;
  • Ansiedade, gerando sintomas como taquicardia e sudorese sem causa aparente;
  • Estado depressivo: falta de prazer, tristeza constante, choro fácil;
  • Dificuldade para se concentrar pequenos esquecimentos, falta de vitalidade;
  • Somatização: problemas psicológicos que interferem no estado físico.

DICAS PARA SUPERAR

  • Não transforme a família no seu único projeto de vida;
  • Ajude seu filho a enfrentar os novos desafios;
  • Compartilhe seus sentimentos, um dos passos que auxilia a superar essa fase;
  • Fortaleça a relação com a sua companheira;
  • Explore o que lhe dá prazer;
  • Não se isole dentro de casa, procure fazer atividades externas;
  • Amplie sua rede de amigos, o contato interpessoal ajuda a enfrentar esse momento difícil;
  • Pratique atividades físicas, pois elas liberam endorfina, fazendo você se sentir melhor;
  • Encare novos desafios pessoais e/ou profissionais.


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